6 de mar. de 2011

musica da semana


O ritmo eletrizante de hayley williams, na letra muito direta de Ignorance, é a nossa musica da semana, esperamos que vocês curtam a musica!

para ouvir a musica:     

4 de mar. de 2011

Ah, que saudade daquele morro onde, até hoje posso ouvi-los.


Emily Jane Bontë, escritora de história fascinantes criando em família aquelas histórias que seriam lidas por decadas, quando digo família digo suas irmãs, escritora assim como sua irmã Charlotte Bontë, um dos livros que mais me marcou e pra sempre me marcará foi "O Morro dos Ventos Uivantes" quando comecei a ler, tive súbitas rajadas de verocidade, fiquei transtornada, com seu começo confuso, e a medida que ia se desenrolando, ficava mais furiosa por conta da loucura interior dos personagens tão bem retratadas, a história é contada pela servente da família a um viajante que aluga as terras vizinhas a propriedade dos morros dos ventos uviantes, onde habitam uma família de quatro pessoas e um órfão, adotado pelo pai de todos. Catherine, a louca como costumo a chamar, é filha legitima da família que se apaixona desde criança pelo órfão, Heathcliff, o bruto, quando crescem, crescem selvagens e sem controle até o dia em que o irmão de Catherine a educa e lhes ensinam a ser uma moça, tudo separa esses dois, até eles mesmos, mas nunca deixam de se amar, nem mesmo quando a morte de Catherine os priva desse amor, e o melhor é que apesar de todos serem loucos, selvagens, doentes, são salvos por esse amor, como diz a capa, o amor nunca morre.


"Se olho nessas Lajes, vejo nelas gravadas as suas feições! Em cada nuvem, em cada árvore, na escuridão da noite, refletida de dia em cada objeto, por toda a parte vejo a sua imagem! Nos rostos mais vulgares de homens e de mulheres, até mesmo as minhas feições me enganam com a semelhança. O mundo inteiro é uma terrível coleção de testemunhos de que um dia ela realmente existiu e a perdi para sempre" -  Heathcliff.


"Se tudo mais tudo mais perecesse e ele ficasse, eu continuaria mesmo assim a existir; e, se tudo o mais ficasse  e ele fosse aniquilado, o universo se tornaria pra mim uma vastidão desconhecida, a qual eu não teria a sensação de pertencer"